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Confira a importância de manter o protocolo de vacinação do seu pet em dia

Quem tem pet entende sobre a troca de amor e carinho que eles proporcionam. Manter eles saudáveis é um fator importante. E uma das formas eficazes para que eles se mantenham com a saúde em dia é realizar o protocolo de vacinação de forma correta.

Paula Fernanda Morais de Sousa, médica veterinária pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestranda em Doenças Fúngicas e Animais pequenos na UFPA, atua como clínica veterinária e explica que um dos primeiros cuidados que se deve ter com os pets é obedecer de forma correta o protocolo de vacinação.

O protocolo de vacinação viral para os animais caninos deve iniciar com 45 dias do filhote. A vacina deve ser aplicada com um intervalo de 21 dias entre uma dose e outra. Após as três doses, ela deve ser repetida anualmente como dose de reforço.

A veterinária explica que outra vacina importante é a de pneumonia, que são duas doses com o intervalo de 21 dias. “Quando o tutor perde a vacina na data correta, a imunidade do animal fica mais ineficiente e a chance de pegar doenças fica maior. Toda e qualquer vacinação é preciso que respeite a data informada pelo veterinário”, pontua.

Os riscos de não vacinar o animal é de inviabilizar a qualidade imunológica, diante disso, a chance de contrair doenças virais como parvovirose e cinomose são altas. Essas são as doenças mais comuns. “A parvovirose e a doença que mais atinge filhotes”, acrescenta Paula Fernanda Morais de Sousa

Após a vacinação contra as doenças virais é necessário também estar em dia com a vacinação anti rábica, que pode ser feita por meio de campanhas públicas e também nas clínicas veterinárias.

“Não vacinar o animal é colocá-lo em risco. Importante observar que a vacinação deve ser feita por médicos veterinários que ofereçam a vacinação com segurança. Realizar a vacina com qualquer outra pessoa inviabiliza a vacina, pois é preciso ter segurança de que ela foi armazenada de forma correta”

 

Cuidado com seu pet

A fonoaudióloga Rúbia Cristina Pereira de Melo, 53 anos, tem quatro pets e entre eles o chihuahua de 7 anos, Benedito. A tutora diz que as vacinas são feitas regularmente, “a veterinária vem em casa, faz consultas, exames quando necessário e vacinas”, diz a mãe de pet.

Rubia acrescenta que esse cuidado é importante para manter a saúde dos animais. Ela destaca que nenhum deles apresentou problemas de saúde ocasionados por algum tipo de vírus. “O meu gato de nove anos operou para a retirada de pedra nos rins, que inclusive foi a veterinária que descobriu na época”, destaca.

Ainda sobre os cuidados, a médica veterinária explica que a vacinação felina consiste em três tipos de vacinação viral, a v3, v4 e v5. Antes de vacinar é preciso fazer um teste que consiste em tirar o sangue do animal.

As vacinas para gatos do tipo polivalente V3 protege os felinos contra Panleucopenia, Rinotraqueíte e Calicivirose. A V4 inclui proteção contra Clamidiose e a V5 soma a imunização contra Leucemia Felina (Felv). Em todas elas, a primeira dose deve ser aplicada entre 45 e 60 dias de vida.

O ideal é que os tutores fiquem atentos ao calendário de vacinação e durante esse processo de imunização é importante manter a distância de animais que não estejam vacinados, pois ficar exposto a outros animais em excesso pode ser perigoso a contrair doenças.

Matéria – Oliberal.com, por Bruna Lima