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Psicologia revela que conviver com animais de estimação fortalece 6 qualidades humanas essenciais

Estudos indicam que a presença de cães e gatos pode aprimorar habilidades como empatia, paciência e sociabilidade, impactando positivamente a vida dos tutores

A convivência com cães, gatos e outros animais de estimação vai muito além de oferecer companhia e diversão. De acordo com a psicologia, os pets desempenham um papel importante no desenvolvimento emocional e psicológico dos tutores. Estudos indicam que pessoas que convivem com esses animais podem fortalecer qualidades como empatia, paciência, responsabilidade, entre outras. Para quem nunca teve um pet, a ausência dessa convivência pode significar a perda da oportunidade de aprimorar essas características fundamentais.

A empatia, por exemplo, é uma habilidade essencial para se conectar com os outros, e a convivência com animais de estimação é uma maneira eficaz de desenvolvê-la. Ao aprender a interpretar os sinais sutis de cães e gatos, como os gestos e expressões, os tutores se tornam mais sensíveis às necessidades e sentimentos dos outros. Um estudo publicado na Human-Animal Interactions descobriu que crianças que convivem com animais de estimação demonstram um nível de empatia mais elevado do que aquelas que nunca tiveram pets.

Além da empatia, a paciência também é uma qualidade estimulada pelos pets. Ensinar comandos a um filhote de cachorro ou lidar com um gato mais independente exige tempo e persistência. O processo de treinamento faz com que os tutores se tornem mais tolerantes e resilientes. Cuidar de um animal também estimula a responsabilidade, uma vez que os tutores devem lidar com aspectos como alimentação, higiene, consultas veterinárias e proporcionar atenção diária. Essas tarefas criam um senso de disciplina que se reflete em outras áreas da vida.

Outro benefício importante da convivência com pets é a redução do estresse e da ansiedade. Pesquisas publicadas no PubMed confirmam que o contato com animais de estimação pode diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumentar os níveis de oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor”. Além disso, outro estudo revelou que tutores de animais de estimação têm menos propensão a desenvolver transtornos como depressão e ansiedade, além de desfrutarem de uma melhor saúde psicológica.

Finalmente, a convivência com animais de estimação também melhora a sociabilidade. Estudo publicado na Núcleo do Conhecimento mostrou que a interação com pets pode estimular a sociabilidade, especialmente em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). O simples fato de sair para passeios ou interagir com outros tutores cria oportunidades para os donos de animais se conectarem com outras pessoas, aprimorando suas habilidades interpessoais e tornando-os mais conectados socialmente. Dessa forma, os animais de estimação não só melhoram a saúde mental, como também reforçam as relações sociais e interpessoais de seus tutores.

Fonte: Patas da Casa, adaptado pela equipe Cães e Gatos.