A obesidade, infelizmente, não é um problema exclusivo dos seres humanos. Ela também afeta os animais de estimação de forma significativa. Com o aumento da urbanização e mudanças nos estilos de vida, muitos pets enfrentam desafios semelhantes aos seus tutores quando se trata de manter um peso saudável. E, se a obesidade e as demais doenças decorrentes dela não forem identificadas e tratadas de forma adequada, podem diminuir o tempo e a qualidade de vida dos animais.
De acordo com Thaís Matos, veterinária da DogHero, o peso ideal para cada cão, por exemplo, é definido pelo Escore de Condição Corporal (ECC). É uma escala com pontuação de 1 a 9 com critérios bem definidos, pensada especialmente para a estrutura corporal dos cães. Ela ajuda a identificar o cachorro obeso ou abaixo do peso.
“Quando o pet está abaixo do peso ideal da ECC, ele é diagnosticado com subpeso. Quando está acima dos quilos para o porte físico do animal, o pet apresenta sobrepeso. Cada uma das categorias exige cuidados diferentes e, por isso, é importante prestar atenção às formas de identificar um cão acima ou abaixo do peso”, explica.
Um pet obeso também sente desconfortos para fazer as atividades diárias e se locomover. Ele se esforça muito mais para realizar ações simples, sobrecarregando assim o sistema respiratório, circulatório e ósseo.
“Quando o pet está abaixo do peso ideal da ECC, ele é diagnosticado com subpeso. Quando está acima dos quilos para o porte físico do animal, o pet apresenta sobrepeso. Cada uma das categorias exige cuidados diferentes e, por isso, é importante prestar atenção às formas de identificar um cão acima ou abaixo do peso”, explica.
Um pet obeso também sente desconfortos para fazer as atividades diárias e se locomover. Ele se esforça muito mais para realizar ações simples, sobrecarregando assim o sistema respiratório, circulatório e ósseo.
“Para gatos, levamos em consideração variação de tamanho, porte físico e estrutura óssea. O ideal é procurar um profissional para que ele faça os testes necessários e examine o pet, tanto cão como gato. Somente ele está apto a determinar se o pet está acima do peso ou não”, completa a veterinária.
A especialista revela ainda que é importante também analisar a raça do animal. “Em cães, por exemplo, buldogues franceses e pugs têm o corpo mais ‘redondo’ e maciço que malteses e lhasa apsos. Gatos e cães peludos podem levantar dúvidas quanto à real condição de peso. Nesse contexto, tanto a realização de exames preventivos como o check-up anual continuam sendo as melhores alternativas para prevenir doenças e obesidade”, orienta a veterinária.
Cuidados com a alimentação
As causas mais comuns da obesidade em pets são a alimentação inadequada e pouco exercício físico, ou ambos. O problema pode ser o tipo de ração que o animalzinho come ou a rotina alimentar. “Caso a ração pela qual o tutor optou não seja a ideal para ele, existem outras sugestões no mercado para diferentes níveis de atividade, específicas para raças e até para animais castrados”, explica a veterinária.
Além disso, Thaís Matos ressalta que é importante manter uma rotina alimentar adequada. “A alimentação sem um horário certo, ou à vontade, também pode aumentar as chances de obesidade dos pets, assim como aquele petisco, ou a sobra do nosso almoço, pode prejudicar bastante a saúde deles. O médico veterinário pode indicar a dieta ideal, mesmo que ela inclua uma ração dietética”, orienta a veterinária Thaís Matos.
Um pet obeso também sente desconfortos para fazer as atividades diárias e se locomover. Ele se esforça muito mais para realizar ações simples, sobrecarregando assim o sistema respiratório, circulatório e ósseo.
Matéria – Estado de Minas