Com a chegada dos dias mais frios, os cuidados com os pets precisam ir além de mantê-los aquecidos. Segundo a veterinária Bettina Goldenbaum, de Curitiba, mais de 70% dos atendimentos em clínicas veterinárias são por doenças dermatológicas, que tendem a se agravar durante o inverno. “Muitos tutores não percebem que o frio também afeta a pele dos animais, ressecando-a e favorecendo infecções”, alerta.
Roupinhas são bem-vindas, desde que usadas com critério. A recomendação é removê-las ao menos uma vez ao dia para pentear o animal e evitar a formação de nós. “Esses nós podem causar lesões dolorosas e, em muitos casos, a única solução é tosar completamente o pet”, explica Bettina. A veterinária também reforça a importância de lavar as roupas com frequência para evitar a proliferação de microrganismos.
Na hora do banho, a atenção deve ser ainda maior. A água deve ser morna e o banho preferencialmente realizado nos horários mais quentes do dia. “A água muito quente resseca a pele e o uso de secador em temperaturas altas pode provocar queimaduras”, adverte Bettina. O uso de produtos específicos para pets é essencial, já que o pH da pele dos animais é diferente do nosso.
Outro ponto que merece atenção é a alimentação. Assim como os humanos, os pets também sentem mais fome no inverno devido ao maior gasto energético para manter a temperatura corporal. “Frutas e legumes são boas opções, mas é preciso evitar alimentos tóxicos como uvas e abacate”, orienta Bettina. Além disso, o excesso de carboidratos pode agravar problemas dermatológicos. Cuidar da saúde dos pets no inverno exige pequenos ajustes, mas que fazem toda a diferença.
Fonte: Bem Paraná, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
